Dos meus sonhos, eu sou aquele que mais cintila, brilha, grita e buisca
domingo, 20 de julho de 2014
Quando em ti penso, descrevo-me...
Nos colóquios, ou escárnios improfícuos.
Nos momentos, nos quais o precipício, faz-se mais que resquícios
e as partes envolvidas, recusam o armistício,
o anúncio pragmático do que sequer resvala o prático,
faz-me ao me descrever, pensar em ti,
Seriam talvez respingos d'ouro?
Seriam ademais, prenúncios, agouros?
Não...
pois quando me eternizo,
- momentos volitantes -
inserido no que escrevo
eu fielmente descrevo
um digno querer.
O que em mim faz-se total:
tua linda silhueta, a emanar eterno renascer...
E mesmo que à esmo as vezes caminhemos
movidos por rompantes egoístas, quaisquer,
eu sem qualquer relutância ou falta de fé,
faço-me em ti, cada vez mais...
sem porquês, forma livre e sem ais...
Como se as esquinas das ruas repletas,
no teor de suas sinas, fizessem-se incompletas...
meio que frias e arredias, e tu. exposta em vitrines,
linda qual voar de cisne,
calasse no que penso o que murmurando falo.
E eu posto no sonho,
no remanso/descanso sublime,
feito brilho de vime,
parasse o tempo no tempo
com o intento de saber
que quando em ti penso
de modo claro e intenso,
feito clarejar sagrado e sem fim,
sou-me por inteiro...
Tal qual herói a sobrepujar percalços.
Feito o que se faz, e pós-feito, eterniza-se no sim...
seria assim, como se o planeta parasse,
pra te assistir passeando em mim...
josemir (ao longo...)
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