Enquanto prismas vertem para a resolução límpida e cristalina
das imagens que se sobrepõem às íris,
retenho meu intento ufanista e otimista...
eis que é preciso olhar alhures, pra o que está além das estrelas...
sob meus pés, o solo de cimento, enterra segredos e medos.
Os sinais cinzentos, inserem ao vento, e feito atos de degredo
abstêm-nos do poder de nos sabermos...
As crianças brincam nos parques das creches,
enquanto riscam o céu, bólidos de velocidade fantástica.
O movimento rápido e célere, derruba a estática,
e ei-nos ansiosos, a querer mergulhar nas coisas mais práticas...
Enquanto novas linguagens surgem, advindas de deuses,
habitantes de terras milhóes de anos distantes,
eis que meu querer derroga privilégios aos idos instantes...
eis que minha força de cantar, dá as mãos ao que se fazia elegante
e imbuídos de graça e charme, nos vestimos elegantes
e bailamos perante os olhares soberbos dos milhões de visitantes,
que objetivam conhecer o céu, sem desvendar os segredos da terra...
josemir(aolongo...)
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